domingo, 19 de setembro de 2010

Sapo, Rã ou Perereca ?

O Brasil tem mais de 800 espécies de anfíbios anuros, como são classificados os sapos, rãs e pererecas, daí a grande dificuldade em usar os três termos de acordo com as distinções definidas nos dicionários. A língua portuguesa (falada em Portugal) apresenta, oficialmente, apenas os termos sapo e rã. A palavra perereca, que foi incorporada ao português (falado no Brasil), vem da língua indígena tupi-guarani -- significa andar aos saltos -- e era o termo utilizado pelos indígenas que falavam o tupi-guarani para designar os anfíbios, provavelmente, de forma genérica. Com o passar do tempo, o termo perereca passou a ser empregado pela população em geral, principalmente para designar aqueles anfíbios anuros dotados de discos aderentes na ponta dos dedos, que servem para eles subirem em árvores e nas paredes das casas.Os sapos, em geral, pertencem à família dos bufonídeos, embora existam espécies distribuídas por outras famílias de anuros (segundo a zoologia, anfíbios que não tem rabo), eles preferem viver em terra firme e só procuram ambientes aquáticos quando vão se reproduzir. No Brasil, uma das espécies mais comuns é o sapo-cururu (Bufo marinus). As rãs são as mais habilidosas entre esses três tipos de anuros. Elas conseguem dar saltos de até 1,5 metro de comprimento e 70 centímetros de altura. "A família dos ranídeos é a mais numerosa, embora no Brasil ocorra uma única espécie dessa família (Rana palmipes). As demais rãs brasileiras pertencem à outra família, a dos leptodactylídeos.











Sapo tem a pele rugosa e uma espécie de bolsa nas laterais (glândulas paratóides)











Perereca tem discos aderentes nas pontas dos dedos para subir em árvores e paredes.














Rã tem a pele lisa e vive no chão.


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