terça-feira, 11 de junho de 2013

Como a coceira acontece ?

O incômodo causado pela coceira não é nada agradável, mas a coceira é, geralmente, um aviso de que o nosso corpo entrou em contato com alguma substância estranha, mesmo que pareça não existir nada. A sensação desagradável, ela permite que fiquemos bem longe do causador de coceira. Nosso organismo responde ao invasor enviando para o local uma substância chamada histamina, uma das armas que o nosso corpo produz para combater substâncias estranhas. A histamina está presente em alguns leucócitos (glóbulos brancos) do nosso sangue, os basófilos e também em células teciduais chamadas mastócitos. A coceira causada por doenças alérgicas, ressecamento da pele, dermatites, ingestão de alimentos estragados, picada de inseto e até por questões emocionais são atribuídas à liberação de histamina. Quando a gente coça o local afetado, aumenta ainda mais a circulação (por isso fica vermelho no local) e isso facilita o sistema de defesa do corpo. Assim, coçar não faz mal. A coceira é tão necessária que existem até nervos dedicados somente a ela, que são sensíveis a histamina derramada pelo sangue no tecido invadido. Como a histamina é detectada por sinais exclusivos, ela provoca uma sensação diferente do toque ou da dor: a coceira. Na verdade, a coceira só alivia porque quando coçamos, estamos arranhando levemente a pele e nossos receptores de dor são ativados. A dor e a coceira percorrem o mesmo caminho nas fibras dentro da medula espinhal, mas nunca ao mesmo tempo. A dor sempre chega primeiro ao cérebro e por isso ela inibe o incômodo da coceira. Dar uma coçadinha no local afetado é até bom, pois além de aliviar a coceira, esfregar a pele aumenta o fluxo sanguíneo na região e melhora a defesa imunológica da área afetada.

A incômoda coceira

Porque lacrimejamos ao sorrir, bocejar ou chorar

As lágrimas estão presentes na glândulas lacrimais, e elas sempre são liberadas para lubrificar os olhos. Porém quando estamos sobre fortes emoções como por exemplo numa situação em que choramos ou rirmos muito, o mecanismo de liberação é diferente. No nosso organismo, existe um hormônio chamado prolactina, esse hormônio vai agir nas glândulas lacrimais que irá liberar as lágrimas. Esse hormônio é liberado mediante uma situação de fortes emoções. Quando essas emoções ocorrem, neurotransmissores são liberados. Esses neurotransmissores são responsáveis por fazer com que a prolactina seja produzida. Já uma boa gargalhada faz com que outro neurotransmissor seja liberado. A endorfirna, os hormônios da alegria. Esse hormônio é responsável pela sensação se bem-estar, por isso nos sentimos bem quando rimos. Mas por que lacrimejamos quando rirmos? Bem, isso pode ser explicado que ao darmos uma boa gargalhada, os músculos da face pressionam as glândulas lacrimais o que fazem com que ela libera as lágrimas. Esse mesmo mecanismo de compressão das glândulas acontece quando bocejamos. Pois abrimos muito a boca e a contração muscular faz com que a glândula lacrimal seja comprimida e ocorre a liberação das lágrimas.


Dente-de-leite

Dente decíduodentição decíduadentição de leite, ou dentição temporária , conhecida também dentição infantilprimeira dentição ou dente-de-leite, é o primeiro conjunto de dentes que aparecem durante a ontogenia de humanos e outros mamíferos. O desenvolvimento dentário começa durante o período embrionário e os dentes tornam-se visíveis (erupção dentária) na boca durante a infância. São geralmente substituídos, após a sua queda, por dentes permanentes, embora, na ausência desta, possam conservar-se e manter a sua função durante alguns anos.

Dente-de-leite, lembrança da infância

sexta-feira, 16 de março de 2012

O maior inseto do mundo

Cerambecídeo gigante (Tiatanus giganteus) - Esse são os nomes popular e científico respectivamente do maior inseto do mundo. É encontrado apenas na América do Sul em florestas tropicais (Brasil, Peru, Venezuela e Equador). Os exemplares adultos desta espécie podem atingir com facilidade 17 cm de comprimento, isso sem contar o tamanho das enormes antenas que possuem. Costuma se dizer que suas grandes mandíbulas são fortes o suficiente para cortarem um lápis. Isso se dá porquê esta família de besouros chamada Cerambycidae (cujas espécies são conhecidas popularmente como "serra-paus") se utiliza dessas grandes mandíbulas para cortarem galhos de árvores onde as fêmeas depositam os seus ovos. Os indivíduos adultos não se alimentam, vivem as custas das reservas de gordura que adquiriram em sua fase larval, portanto, o único objetivo do indivíduo adulto é a reprodução.

Cerambecídeo gigante (Tiatanus giganteus)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dengue - o que é e como surge

Dengue é uma enfermidade causada por um arbovírus (vírus que é essencialmente transmitido por um mosquito), da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A dengue tem como hospedeiro vertebrado o homem e primatas, mas somente o primeiro apresentam manifestações clínicas da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos primatas a viremia é baixa e de curta duração. O vírus da dengue, provavelmente, se originou de vírus que circulavam em primatas na proximidade da península da Malásia. O crescimento populacional aproximou as habitações da região à selva e, assim, mosquitos transmitiram vírus ancestrais dos primatas aos humanos que, após mutações, originaram nossos quatro diferentes tipos de vírus da dengue. A transmissão se faz pela picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. No Brasil, ocorre na maioria das vezes por Aedes aegypti. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas. A classificação 1, 2, 3 ou 4 não tem qualquer relação com a gravidade da doença, diz respeito à ordem da descoberta dos vírus. Cerca de 90% dos casos de dengue hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente infectadas por um dos quatro tipos de vírus. Seus sintomas são:

Dengue Clássica
Mais Febre alta com início súbito.
Mais Forte dor de cabeça.
Mais Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
Mais Perda do paladar e apetite.
Mais Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
Mais Náuseas e vômitos·
Mais Tonturas.
Mais Extremo cansaço.
Mais Moleza e dor no corpo.
Mais Muitas dores nos ossos e articulações.

Dengue Hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:
Mais Dores abdominais fortes e contínuas.
Mais Vômitos persistentes.
Mais Pele pálida, fria e úmida.
Mais Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
Mais Manchas vermelhas na pele.
Mais Sonolência, agitação e confusão mental.
Mais Sede excessiva e boca seca.
Mais Pulso rápido e fraco.
Mais Dificuldade respiratória.
Mais Perda de consciência.
  Aedes aegypti
 









Aedes albopictus

Bicho Geográfico - o que é ?

A Larva Migrans Cutânea (LMC), dermatite serpiginosa ou dermatite pruriginosa, conhecida popularmente como bicho geográfico, é uma série de manifestações patológicas causada geralmente por parasitas específicos do intestino delgado de cães e gatos que eventualmente atingem o homem. As larvas infectantes deixam marcas parecidas como um mapa na pele devido a sua migração e conseguem avançar de 1 a 2 cm por dia na pele. É causada por estágios larvais da espécie de Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum. De incidência maior em países de clima subtropical e tropical, principalmente em regiões litorâneas, tais larvas costumam ser encontradas em areias de praias, tanques e parquinhos: locais onde os animais domésticos costumam defecar. Estando parasitados por estes helmintos, os ovos liberados juntamente com as fezes, em condições favoráveis de umidade e calor, se transformam em larvas em aproximadamente 24 horas, tornando-se infectantes alguns dias depois. Penetrando na pele humana, migram para o tecido subcutâneo. Lá, ao se locomoverem, deixam rastros semelhantes ao desenho de um mapa, estes localizados predominantemente nos pés, nádegas, costas e mãos – regiões do corpo que mais entram em contato com o solo. Provocam também inchaço, reações inflamatórias e bastante coceira, principalmente à noite. Tais manifestações podem atrapalhar o sono do indivíduo, propiciando um quadro de grande irritabilidade; e também causar infecções secundárias, devido ao ato de coçar. Além disso, como tais larvas eliminam substâncias tóxicas, podem causar alergias, tosse e falta de ar. O tratamento é feito com o uso de pomadas específicas e/ou vermífugos; por aproximadamente duas semanas. Para alívio da coceira, pode ser interessante se fazer compressas de gelo nos locais afetados. Quanto à prevenção, evitar andar descalço em locais onde cães e gatos transitam, recolher as fezes de seu cão, deixá-lo em casa quando for à praia e levá-lo ao veterinário periodicamente impedem que você e outras pessoas se contaminem. Além disso, é necessário evitar contato direto com a areia da praia, principalmente quando esta estiver em local sombreado e úmido: local onde as larvas se desenvolvem.

Lesões causadas pela larva migrans. Lesões causadas pela larva migrans

sábado, 6 de agosto de 2011

Piaçava - Origem

A palmeira Attalea funifera Martius, conhecida por piaçava ou piaçaba, é espécie nativa e endêmica do sul do Estado da Bahia. O nome vulgar piaçava é de origem tupi, traduzido como “planta fibrosa” com a qual se faz utensílios caseiros. Essa palmeira foi citada na carta de Pero Vaz de Caminha quando do descobrimento do Brasil sem que tenha sido, entretanto, tratado do seu uso. Durante o período colonial as fibras eram procuradas por navegadores de várias nacionalidades para fabricação de cordas utilizadas como amarra de navios, por oferecerem mais segurança às embarcações. Produtora de fibra longa, resistente, rígida, lisa, de textura impermeável e de alta flexibilidade, essa palmeira se desenvolve bem em solos de baixa fertilidade e com características físicas inadequadas para a exploração econômica de muitos cultivos. A necessidade de poucos recursos financeiros para o plantio, a manutenção e exploração, tornam a piaçaveira uma opção agrícola atraente, pelos reduzidos riscos e altos rendimentos que proporciona ao investidor. A importância econômica da piaçaveira está na extração das suas fibras industriais, destacando-se a fabricação de vassouras, enchimento nos assentos de carros, cordoaria e escovões. O resíduo obtido de sua limpeza, o qual é conhecido como bagaço, fita ou borra, serve para cobertura de casas nos meios rural e urbano. Atualmente este produto é muito utilizado na cobertura de quiosques em áreas de lazer como sítios, clubes e praças. Outro emprego do mesmo é como isolante térmico. O bulbo da piaçaveira nova é um palmito de agradável sabor.

Retirada das fibras da palmeira.

Fibras da Piaçava devidamente selecionadas.